São surpreendentes os avanços da humanidade nas últimas décadas no campo das novas tecnologias, na medicina, na engenharia, chegando inclusive aos processos de pesquisa para períodos pré-históricos que possam esclarecer o surgimento da raça humana.
Contudo, estamos anos-luz de distância daquilo que pudesse representar o desenvolvimento harmônico da civilização, sem os “ismos” como radicalismo, fundamentalismo, sectarismo e da mesma forma as ações e processos dos valores que são os fundamentos que construíram a sociedade moderna e contemporânea.
Mesmo em países em que os fundamentos da Carta Magna ou da Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os pilares da sociedade, para que a chama não se apague, o ensinamento de Thomas Jefferson de que o preço da liberdade é a eterna vigilância deve estar permanentemente conectado com a gestão e a governança exercida pelos poderes constituídos. Vivemos um período semelhante a outros em que migrações pacíficas, mas sem uma disciplina de controle, conduziram a retrocessos.
A nossa civilização presente tem condições tecnológicas de enviar astronautas em naves espaciais de ida e volta, pelo menos de circunavegação a planetas próximos da Terra, mas não se vê estruturalidade e persistência para equacionar os sérios problemas sociais que afetam a qualidade de vida e, em alguns casos, até ameaçam a estabilidade regional.
As questões que estão no horizonte não se resolvem simplesmente com recursos materiais.
Esse cenário é complexo, e está muito claro que aquela máxima é verdadeira: “Para toda situação complexa há uma infinidade de soluções simples. Infelizmente, todas equivocadas”.
Muita logística, competência e perseverança serão necessárias. Não nos iludamos.
É tempo de agir.
Joal Teitelbaum
Presidente