Revista Best Home – Edição 70

Edição 70 – Ano 20

EDITORIAL DO MÊS

“Um herói é alguém que caminha voluntariamente para o desconhecido”.

Tom Hanks

 

A Revista Best Home, por meio do seu editorial, homenageia os “heróis desconhecidos” que fizeram a diferença neste momento, em que a palavra RECONSTRUÇÃO encontrará a realidade através da implantação de planos estruturantes competentes por parte dos governantes na área de infraestrutura e habitação, mas principalmente da resiliência dos gaúchos e da cooperação nacional e internacional que todos nós estamos recebendo. Nessa jornada, o povo gaúcho encontrou carinho, doações e ações imprescindíveis para estabelecer os primeiros pilares de sustentação e sobrevivência.

 

Temos uma longa jornada pela frente, que poderá ser mais exitosa através de um planejamento estratégico, com a participação das mentes brilhantes aqui já produzidas no nosso estado, somadas ao trabalho em conjunto com muitos colaboradores espalhados pelo mundo, para implementarmos ferramentas de gestão determinantes para executarmos a famosa manobra de trocar o pneu com o carro andando. Um estado que tem o PIB estruturado na área da agricultura, pecuária e indústria, mas com uma participação majoritária, acima de 60%, do setor de serviços, que poderá efetivamente fazer a diferença e surpreender o mundo, colocando-se novamente em movimento, com ganhos por meio da nova infraestrutura que será necessário reconstruir.

 

Nosso hino nunca fez tanto sentido em seu refrão, que fala “Nesta ímpia e injusta guerra”; por muitas vezes, nos últimos dias, todos nós nos perguntamos por que o Rio Grande do Sul, além de muitos outros “porquês”. Em contrapartida, já no momento seguinte, o que temos visto é o orgulho para que “nossas façanhas” sirvam de modelo a toda a Terra.

 

Teremos que ser um povo “forte, aguerrido e bravo” para vencer mais este obstáculo que se somará aos já existentes desafios estruturais e econômicos do nosso estado, bem como lembrar que fomos construídos por muitas pessoas que atravessaram o mundo de navio e chegaram aqui sem capital algum que não fosse o intelectual e familiar.

 

Assim como ocorrido no pós-pandemia, o setor da construção civil foi a mola propulsora da economia. Puxou o crescimento de vagas de trabalho por oito trimestres seguidos. Cresceu o dobro da economia nacional. E, por sua imensa capilaridade, impactando em mais de noventa outras cadeias produtivas, pode, sim, ser o grande elo entre as correntes do bem que deverão se formar para resgatar o orgulho e o crescimento sustentado do Rio Grande do Sul.

 

Mãos à obra. Temos muito trabalho a fazer!