Revista Best Home – Edição 48

Edição 48 – Ano 12 – Fevereiro, Março, Abril e Maio 2016

EDITORIAL DO MÊS

O FUTURO A DEUS  PERTENCE, MAS É HOJE QUE A HUMANIDADE CONSTRÓI O AMANHÃ

Vamos começar esta reflexão com uma interrogação: está a humanidade construindo bem seu amanhã? Em algumas áreas, sim. Em outras, nem tanto, mas em uma parcela ponderável parece, certas vezes, que se encontra à beira do abismo!

Na essência dessa proximidade com o precipício se ressalta a falta de uma governança eficaz e eficiente.

Certa feita, como já relatei em outra oportunidade, em viagem pelo Alasca, ouvi de um idoso chefe indígena: “O ontem é da história, o amanhã é um mistério, e o hoje é uma dádiva, por essa razão se chama presente”.

Já afirmaram os gurus da qualidade, de uma ou de outra forma, que a melhor maneira de prever o futuro é construindo o futuro. E com o maior respeito por aqueles que dão de si sem pensar em si, a humanidade, em sua maioria, não está sabendo fazer.

O planeta não pode se constituir em um cadinho de experiências. Há que ter metas e objetivos nas atividades individuais e coletivas. Políticas como aquelas de que “vamos experimentar pois poderá dar certo” só podem ser brincadeiras de mau gosto. Abusar do direito de errar não pode ser chamado de direito. Vai mais para irresponsabilidade do que para uma tentativa de acerto.

Tempos de voltar à seriedade. Tempos em que a integridade deve ser tão ou mais forte que a ética. Tempo de lembrar que honestidade não é mérito. Tempo de lembrar que a liberdade de cada um vai até onde começa a liberdade do outro. Tempo de mais ações sérias e menos mentiras. Tempo de os latinos aprenderem um pouco com os anglo-saxões e estes assimilarem melhor os fundamentos da cultura greco-latina.

Uma análise crítica dos indicadores de IDH vai demonstrar que, nos países em desenvolvimento ou emergentes, a locomotiva do desenvolvimento harmônico que produz o equilíbrio entre o crescimento econômico e desenvolvimento social está perdendo potência.

Acreditamos que a resposta à pergunta inicial está esboçada: ou a humanidade encara e enfrenta por suas verdadeiras e positivas lideranças uma grande transformação, ou esta dádiva do universo chamada de Planeta Terra vai acabar cansando dessa humanidade.

Vamos utilizar as “ferramentas” que os gigantes que nos antecederam nos legaram, e sejamos pragmaticamente otimistas. Boa viagem pelos caminhos finitos do infinito.

Joal Teitelbaum

Presidente